2020 certamente ficou na história como o ano da pandemia do Corona Vírus, Covid-19, Sars coV-2. Ano em que a população mundial parou perante uma ameaça invisível a olho nu, o vírus. Ameaça invisível, porém, com consequências de ação devastadora, não só pelo risco eminente de contaminação, mas pelo medo, incertezas, inseguranças físicas, psíquicas e emocionais que, agravadas pela crise pandêmica, puderam ser percebidas e sentidas por todos.
Diante desse cenário sabe-se que a população idosa foi grandemente afetada por pertencerem ao chamado “grupo de risco”. Ora, não é de hoje que esse grupo é de risco, não é à toa que exista uma legislação específica como o Estatuto do Idoso. Nesse sentido, a pandemia intensificou o olhar para essa parcela da população que, certamente, está entre as que mais perderam suas vidas por consequência da contaminação viral, porém, o que se espera é que, como legado da pandemia, esse olhar permaneça sobre a população idosa pois, com o avanço científico o vírus tende a ser vencido, mas ainda fica outra missão: a de vencer também o estigma relacionado à velhice e o velho.
O SEID - Serviço de Proteção Social Especial, para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias, executado pela ABREC – Associação Bauruense de Apoio e Assistência ao Renal Crônico, atua diretamente com famílias em situação de vulnerabilidade social, encaminhadas pelo CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social, cujo objetivo é a atenção a idosos e pessoas com deficiência no domicílio, visando sua autonomia e melhoria da qualidade de vida por meio do trabalho multiprofissional com assistente social, terapeuta ocupacional, psicóloga e duas cuidadoras.
Nesse ano histórico, tivemos a oportunidade de, não apenas entender que a assistência social é essencial, mas sentir a essencialidade nas ações de atenção aos usuários, especialmente de idosos que não possuem família.
Conheça um pouco das ações no ano de 2020.